Com curadoria de Gabriela Gotoda e Pedro Nery, a mostra, intitulada “Lina Bo Bardi e o MAM no Parque”, está em exibição na Biblioteca Paulo Mendes de Almeida e vai seguir aberta ao público até 28 de janeiro de 2024.
Enquanto a equipe do museu fazia uma avaliação sobre a catalogação e do recondicionamento dos materiais de arquitetura do acervo, foi localizado um desenho de Lina Bo Bardi entre os documentos.
O achado fez com que o MAM retomasse a pesquisa sobre a reforma que Lina propôs e entregou ao museu há 40 anos. Na mostra, esse desenho está ao lado de outros materiais que foram reunidos, como planta, fotos de maquete e outros documentos.
“O museu decidiu incorpor o desenho ao acervo, junto às demais obras em papel da sua coleção. Com isso, além de promover a pesquisa em torno da arquitetura de museus e, especialmente, da arte moderna, buscamos compreender melhor o trabalho e a herança deixada por Lina que, com o êxito da sua marca museográfica, transformou o MAM num espaço contínuo com o Parque Ibirapuera”, afirmam Gabriela Gotoda e Pedro Nery no texto curatorial.
Sobre o MAM SP
Ao longo de sua história, o MAM se estabeleceu em diversos espaços. Em seus primeiros anos, o museu esteve no edifício dos Diários Associados na Rua Sete de Abril, na região central de São Paulo, em um espaço adaptado pelo arquiteto Vilanova Artigas.
Depois, o MAM ocupou uma parte do Pavilhão Matarazzo a partir de meados dos anos 1950, época em que a Bienal de SP ainda era um evento do museu.
Após a doação de seu acervo à USP, o museu passou por um período de reorganização e reabriu em 1969 em uma nova sede: o espaço instalado sob a marquise do Parque Ibirapuera, onde está até hoje.
O local integra o conjunto arquitetônico do Parque desde a sua fundação em 1954. Após abrigar o Museu de Cera até, pelo menos, o ano seguinte, recebeu a exposição Bahia no Ibirapuera, de Lina Bo Bardi e Martim Gonçalves, em 1959 e, depois, foi usado por quase uma década como depósito da Bienal.
A partir da concessão para uso do edifício atribuída pela prefeitura em 1968, o MAM convidou Giancarlo Palanti para reformar o pavilhão que se tornaria a sede do museu.
Mas, foi apenas com a reforma projetada por Lina Bo Bardi (com colaboração de André Vainer e Marcelo Ferraz) em 1982, que o museu executou a fachada de vidro que transformou a sua relação com o Parque Ibirapuera.
O MAM SP conta com salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante, além de uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca do museu.
Serviço:
- Período expositivo: até 28 de janeiro de 2024
- Endereço: Museu de Arte Moderna de São Paulo (Biblioteca Paulo Mendes de Almeida) – Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º — Portões 1 e 3) Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser
- Acesso para pessoas com deficiência
- Mais informações: https://mam.org.br/
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.