A iluminação para jardim no paisagismo trabalha alguns aspectos básicos: segurança, circulação, destaque e sensações. Com o advento da luz elétrica, foi possível para o homem passar a desenvolver atividades em horários que antes só eram possíveis sob a luz natural do Sol.
A primeira função da iluminação para jardim, praças ou parques é a segurança, e só depois o lazer e a beleza. O conceito de segurança varia de acordo com o projeto de paisagismo, mas entende-se nesse sentido por segurança a melhoria de visibilidade e a minimização dos riscos de acidente, violência, assaltos e invasões.
A iluminação para jardim apropriada parte de um cuidado especial para evitar excessos desnecessários, pois o ‘bem iluminado’ não se resume a quantidade de luz, e sim na criatividade e qualidade do projeto. Iluminar todas as plantas do jardim não é uma boa ideia. A decisão depende de um bom diálogo com o paisagista do projeto ou responsável pelo projeto de luminotécnica.
Importante ressaltar que a iluminação de jardim definitivamente não é um dos últimos pontos a serem estudados na execução da obra. O que ocorre é que a aquisição dos materiais de iluminação é feita no final da obra, porém a definição de todos os pontos na iluminação de jardim deve ser feita no início para que eles sejam devidamente instalados e a carga elétrica correspondente seja calculada e dimensionada, para evitar sobrecarga e acidentes elétricos.
Confira dicas básica de iluminação para jardim
Basicamente, ao definir a iluminação para jardim o paisagista deve atentar-se para:
- Circulação: proporcionar iluminação adequada para circulação de pedestres e veículos em todo o jardim, inclusive no pergolado, caso tenha um. Posicione as luminárias de tal forma que sua luminosidade não ofusque a visão de quem passa.
- Segurança: garantir uma boa iluminação nos acessos ao espaço, dificultando a entrada de pessoas estranhas em áreas externas e privadas, a iluminação para jardim também evita que o crescimento de algumas plantas gere locais muitos escuros ou esconderijos.
- Estética: a melhor iluminação para jardim deve ser sutil, fazendo algumas plantas serem vistas apenas de silhueta e outras diretamente focalizadas. A iluminação lateral enfatiza melhor a textura e a forma, já a iluminação de jardim focada tende a chapar e diluir a superfície. A iluminação de baixo para cima também valoriza a dramaticidade, verticalidade e textura.
- Economia: o racionamento ainda não foi oficializado, mas é válido projetar visando economia de energia por meio do uso de lâmpadas mais econômicas e da escolha correra dos locais que receberam a iluminação para jardim. Evite as lâmpadas incandescentes, pois elas emitem mais calor e consomem mais energia. Trabalhe com circuitos diferentes podendo assim controlar os efeitos de luz e o consumo de eletricidade.
Para finalizar algumas pequenas dicas de iluminação de jardim:
- – em um jardim pequeno, devemos restringir a iluminação a um detalhe especifico, como uma fonte, escultura, ou planta especial.
- – para iluminar flores em que se pretende realçar o colorido, são recomendáveis lâmpadas com bom IRC (índice de reprodução de cor);
- – recomenda-se o uso de cores apenas em situações específicas: ambientes de entretenimento ou comerciais.
Veja mais algumas dicas para iluminação de jardim
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Henrique Vital é colaborador do Viva Decora e paisagista dedicado a melhorar a vida das pessoas utilizando elementos presentes na natureza que nos cerca.