O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), localizado na cidade do Rio de Janeiro, é considerado o principal museu de arte brasileira no que diz respeito à produção do século XIX.
Andar pelos corredores desse edifício histórico é fazer uma viagem no tempo pelo olhar dos maiores artistas do Brasil e do mundo. Que tal conhecer mais sobre ele?
No post de hoje, vamos mostrar a história, a arquitetura o que tem no Museu Nacional de Belas Artes. Boa leitura!
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Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro: história e arquitetura
O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), criado pelo ministro Gustavo Capanema, foi inaugurado oficialmente no dia 19 de agosto de 1938. Só que a história desse edifício começou algumas décadas antes.
O prédio que abriga o museu foi construído entre os anos de 1906 e 1908 para sediar a antiga Escola Nacional de Belas Artes – Enba e sua pinacoteca na Avenida Central, símbolo maior da reforma urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos no início do século XX.
Entre o acervo da Enba estavam as obras que foram trazidas por Dom João VI em 1808, lembrando que várias permaneceram aqui mesmo após o retorno da família real portuguesa para a Europa. Hoje, elas fazem parte da coleção inicial do museu.
Antes de falarmos mais sobre o acervo incrível do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, vamos conhecer mais sobre a arquitetura desse prédio espetacular?
O edifício que abriga o Museu Nacional de Belas Artes foi construído entre 1906 e 1908 pelo arquiteto Adolfo Morales de Los Rios. A obra, de arquitetura eclética, encanta pela sua magnitude e atenção aos detalhes.
Podemos observar na fachadas diversos elementos decorativos, além de ornamentos e colunas. O frontão é sustentado por cariátides, que nada mais são do que figuras femininas esculpidas que servem como suporte e funcionam como uma espécie de pilar. Elas foram criadas pelo artista Rodolfo Bernardelli.
Uma curiosidade é que a fachada principal segue o modelo de uma das alas do Museu do Louvre.
Já as fachadas laterais, inspiradas no Renascimento italiano, trazem mosaicos, de autoria do francês Félix Gaubin. Eles retratam personalidades icônicas no mundo das artes como Vitrúvio, Leonardo da Vinci e Giorgio Vasari.
Vale destacar que o edifício do Museu Nacional de Belas Artes foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN) em 24 de maio de 1973.
Agora que você já sabe onde fica o Museu Nacional de Belas Artes e também já conhece mais sobre sua arquitetura, confira mais informações sobre o acervo da instituição.
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O que tem no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro?
Quando falamos sobre o que tem no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, é impossível não se encantar com o seu rico acervo de pinturas, desenhos, esculturas e gravuras que estão reunidas em uma coleção de cerca de 16 mil peças.
A coleção de gravuras do Museu Nacional de Belas Artes é uma das mais importantes do país por mostrar um panorama histórico significativo, com trabalhos de Carlos Oswald (1882-1971), Oswaldo Goeldi (1895-1961), Lívio Abramo (1903-1992), Lasar Segall (1891-1957), Maria Bonomi (1935).
No plano internacional, destacam-se as gravuras de Rembrandt van Rijn (1606-1669), Honoré Daumier (1808-1879), Piranesi, Turner, Pablo Picasso (1881-1973) e Joán Miró (1893-1983).
A seção de escultura contém o menor número de obras. Inicia-se por incentivo de Rodolfo Bernardelli, diretor da Enba no final do século XIX. É dele a maioria das obras: 250 esculturas e gessos doados por seu irmão, após sua morte.
Há, ainda, o conjunto de 106 peças de escultura africana, as obras de arte popular, ingênua ou primitiva, a imaginária sacra, o mobiliário, as artes decorativas, a numismática e a glíptica.
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Os quadros monumentais do Museu Nacional de Belas Artes
O Museu Nacional de Belas Artes tem em seu acervo dois quadros monumentais belíssimos que fazem sucesso entre os visitantes. Um deles é o quadro “A Batalha do Avaí” (1877) de Pedro Américo. A moldura da obra atinge impressionantes 10 metros de comprimento e 6 de altura.
O outro é o quadro Batalha dos Guararapes (1875-1879), de Vitor Meireles, que tem cerca de 9 metros de comprimento e 5 de altura.
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