Moodboard, ou prancha de temperamento, é um painel que reúne referências visuais para projetos de moda, design gráfico, arquitetura, entre outras áreas. O objetivo é traduzir a personalidade de uma pessoa ou facilitar a criação de conceitos.
Essa ferramenta é utilizada quando o brieffing de arquitetura não é suficiente ou se o profissional quer verificar a combinação dos materiais antes de finalizar o projeto.
Trata-se de um exercício de autoconhecimento para o cliente e até mesmo para os arquitetos, que também usam o moodboard para definir o estilo do seu escritório.
Para te ajudar a encantar o cliente e criar um projeto perfeito, no post de hoje vamos explicar com detalhes o que é moodboard e ensinar como se monta um. No final, separamos 10 exemplos inspiradores. Acompanhe!
O que é moodboard?
Moodboard, ou prancha de temperamento, é um painel que reúne referências visuais para projetos de moda, design gráfico, arquitetura, entre outras áreas. O objetivo é traduzir a personalidade de uma pessoa por meio de objetos, amostras de materiais e imagens.
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Para que serve o moodboard na arquitetura?
O moodboard na arquitetura é uma ferramenta criativa que auxilia o arquiteto a identificar os desejos do cliente de forma prática.
É uma alternativa para quando o profissional quer aprofundar-se nas escolhas do projeto reunindo várias referências, objetos e materiais.
Muitas vezes, as pessoas não sabem expressar com palavras o que querem ver no projeto. Por isso, o moodboard é importante, já que ajuda a mostrar por meio de imagens aquilo que toca a alma do cliente.
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Além disso, o moodboard na arquitetura serve para trazer confiança ao cliente, já que ele vai ficar mais seguro em relação às escolhas feitas com o profissional.
Diante desse contexto, o moodboard também otimiza o tempo do arquiteto, que não vai precisar fazer várias alterações antes de iniciar a obra.
Mas o moodboard não precisa ser criado apenas para clientes.
Outra vantagem dessa ferramenta é que trata-se de um ótimo exercício de criatividade para o profissional, que pode descobrir novos materiais, composições e estilos para seus projetos.
Muitos escritórios criam moodboards para traduzir a identidade dos profissionais que trabalham ali. Trata-se de uma espécie de cartão de visitas para futuros clientes.
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Como fazer um moodboard de interiores? 5 passos para encantar o cliente
- Escolha um local para a montagem do moodboard
- Defina a paleta de cores
- Reúna referências
- Faça a “colagem”
- Revise o material
1- Escolha um local para a montagem do moodboard
O moodboard é uma ferramenta versátil que pode ser feita de diversas maneiras.
O modo mais simples é utilizando o Pinterest ou aplicativos para design de interiores. Hoje existe uma série deles como o Morpholio, Curator, Jux e Niice.
O Photoshop e outros programas de edição de imagem também pode ser usados para a criação do moodboard.
Mas a forma mais recomendada para fazer o moodboard é da maneira mais analógica possível, reunindo todas as referências sobre uma mesa.
O cliente pode trazer objetos pessoais, materiais, plantas e outros elementos para compor o moodboard.
Recortes de revistas, amostras de revestimentos, tecidos e outros tipos de itens também são muito bem vindos.
O legal de criar o moodboard de arquitetura dessa forma é a troca de ideias com o cliente.
Além disso, sem dúvida, é uma delícia elaborar composições criativas e pensar em como usar os materiais disponíveis para criar um projeto inovador.
A desvantagem do moodboard “offline” é que o processo demanda mais tempo e disponibilidade do cliente.
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2 – Defina a paleta de cores
Uma boa forma de guiar a criação de um moodboard de interiores é definir uma paleta de cores para cada ambiente.
Durante o processo de busca de referências a escolha pode mudar, mas o importante é ter um ponto de partida para criar as primeiras ideias.
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3 – Reúna referências
Esse é o momento mais rico do processo de moodboard. A ideia é deixar a criatividade fluir para captar exatamente o que o cliente quer no projeto.
Peça para que ele traga objetos, plantas e outros elementos que definem a sua personalidade.
Inclua também amostras de revestimentos e outros materiais para ter uma prévia de como vai ficar o ambiente.
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4 – Faça a “colagem”
Essa parte do moodboard não tem segredo: é só juntar todas as referências para visualizar se elas conversam entre si.
Durante esse processo, vá mudando o posicionamento dos objetos, incluindo e retirando materiais.
Lembre-se que a sua opinião é muito importante nesse momento do moodboard! Oriente sobre as melhores combinações sempre respeitando o sonho do cliente.
A ideia é chegar a um consenso de acordo com o orçamento disponível e as necessidades do projeto.
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5 – Revise o material
É importante que o moodboard “descanse” por um ou mais dias antes de ser finalizado.
Dar esse tempo é essencial, pois o cliente pode mudar de ideia sobre algum material ou perceber que as cores escolhidas não traduzem sua personalidade.
Trata-se de um processo decisivo para a continuação do projeto, por isso não se preocupe caso demore para finalizá-lo. Esse tempo será recuperado ao longo do processo.
Além disso, quanto mais completo o moodboard, mais o cliente ficará satisfeito na entrega da obra.
Assista o vídeo com mais dicas para criar um Moodboard impecável
4 dicas rápidas para criar um moodboard de arquitetura perfeito
- Colete materiais que sobram das suas obras para criar um acervo de referências.
- Participe de eventos de arquitetura (lá sempre dão algumas amostras de brinde).
- Guarde revistas, panfletos, jornais e outros materiais impressos com imagens relacionadas ao design de interiores.
- Fique por dentro das tendências para atualizar suas amostras ou referências no Pinterest.
10 exemplos de moodboard que vão estimular sua criatividade
Agora que você já sabe como criar um moodboard de interiores, veja 10 exemplos inspiradores:
E aí, qual desses moodboards mais representam seu estilo de arquitetura? Compartilhe com a gente nos comentários!