Não é novidade que administrar um negócio e cuidar das finanças pode ser um grande desafio para profissionais da área criativa, como é o caso de arquitetos e designers. Mas será que você está comprometendo a lucratividade do seu negócio? No artigo de hoje você confere os maiores erros que você precisa evitar!
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A importância do controle financeiro
Antes de mais nada, vale lembrar: se o seu objetivo é garantir a lucratividade da sua empresa, então o primeiro passo é conseguir identificar os custos que você tem para que seja possível executar o seu serviço dentro dos padrões e limites esperados. Isso é o que vai te ajudar a estabelecer metas reais para o seu negócio!
Afinal, para sustentar a saúde financeira do seu negócio, é preciso se certificar de que ao final do mês você terá feito vendas o suficiente para cobrir os seus custos e despesas operacionais, e ainda gerar lucro para a sua empresa.
No entanto, para que isso seja possível, é necessário fugir de alguns erros capazes de comprometer a sua lucratividade. Confira a seguir!
1. Precificar o seu serviço de forma errada
Esse é um dos erros mais comuns entre os profissionais, e pode inclusive ser a causa por trás dos seus prejuízos financeiros. É importante alinhar o seu preço a média do mercado e ao público que você deseja atender.
Se você não tem ideia de quanto cobrar pelo seu serviço, uma boa dica é considerar um salário médio de um arquiteto que trabalha em escritório, e dividi-lo por dias do mês, e depois pelas horas do seu dia. Isso permite que você identifique qual o valor da sua diária e da sua hora. Em seguida, basta calcular o tempo que leva para realizar o serviço.
Quando você cobra o valor errado do seu serviço, você acaba acumulando trabalho para fechar as contas ao final do mês, e claro, reduzindo o seu lucro final.
2. Fazer o trabalho antes de ser contratado
Esse é um erro clássico que compromete a sua lucratividade: começar a fazer projetos e planta 3D antes mesmo de assinar o contrato com o cliente. Se você costuma fazer isso, então pare agora!
Quando você faz o projeto para o cliente “ver se fecha com você”, você já investiu tempo e dinheiro no trabalho, e portanto, está pagando para trabalhar! Por isso a dica de ouro aqui é: nunca comece a executar um serviço sem antes ter o contrato de trabalho assinado.
3. Não possuir uma reserva financeira
O ano de 2020 nos mostrou que é preciso se preparar financeiramente para situações de crise. Por isso, a ideia é que você tenha sempre uma reserva financeira.
Esse planejamento financeiro é o que irá permitir que você tenha fôlego para repensar e reestruturar o seu negócio em cenários desfavoráveis e possíveis crises financeiras. Assim, você não compromete a lucratividade do seu escritório a curto prazo e consegue se organizar melhor!
4. Não separar as finanças da empresa das suas finanças
Outro erro grave e, infelizmente, frequente entre os profissionais é misturar as finanças pessoais com as finanças da empresa. Se você costuma fazer isso, então pare agora!
O seu negócio precisa girar independentemente da sua vida pessoal. Nesse sentido, se não houver distinção entre o caixa da empresa e a sua conta bancária pessoal, é impossível saber qual a sua reserva pessoal e qual a reserva da empresa.
Por isso, a nossa dica aqui é estabelecer um pró-labore: quando você sabe exatamente quanto irá receber ao final do mês, fica mais fácil planejar os seus gastos, poupar ou investir dinheiro.
Pensando no lado do negócio, um salário mensal fixo permite que você tenha uma maior previsibilidade dos custos necessários para manter o seu negócio rodando de forma saudável.
O resultado? Maior controle pessoal e empresarial!
Conclusão
Se você chegou até aqui, então percebeu que fazer o controle da receita e custos do seu escritório pode ser tarefa complicada. No entanto, com o auxílio de softwares especializados você pode realizar esse controle de forma mais prática e assertiva, evitando qualquer imprevisto.
Esse artigo foi escrito pela equipe do VEJA OBRA.
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