Ergonomia é um conjunto de regras e procedimentos que estuda a integração entre o homem e o ambiente à sua volta. O objetivo é garantir que o corpo humano ajuste-se a um determinado espaço com conforto, segurança e bem-estar.
Todo projeto de arquitetura deve ser feito pensando na ergonomia do cliente, afinal é muito mais econômico projetar e montar um ambiente com ergonomia do que o corrigir depois, não é mesmo?
Quando falamos de ergonomia no trabalho, a NR-17 traz uma série de exigências que garantem a segurança e bem-estar dos trabalhadores. Você ainda tem dúvidas sobre esse assunto?
Não se preocupe! No post de hoje, vamos explicar o que é ergonomia, sua importância na arquitetura e como escolher uma cadeira ergonômica perfeita. Acompanhe!
O que é ergonomia?
Ergonomia é um conjunto de regras e procedimentos que estuda a integração entre o homem e o ambiente à sua volta. O objetivo é garantir que o corpo humano ajuste-se a um determinado espaço com conforto, segurança e bem-estar.
A ergonomia é aplicada por meio de um conhecimento multidisciplinar, ou seja: várias áreas contribuem para que se alcance um resultado ideal, entre elas a arquitetura.
Por que a ergonomia é indispensável em um projeto de arquitetura e interiores?
A IEA (Associação Internacional de Ergonomia) divide o conjunto de regras em 3: Ergonomia Física, Ergonomia Cognitiva e Ergonomia Organizacional. A Ergonomia Física se relaciona diretamente com a arquitetura e design de interiores, pois analisa a relação do corpo humano com o ambiente em volta.
Ela diz respeito às respostas físicas inseridas em um determinado local. Podemos citar como exemplo:
- postura;
- manipulação de materiais;
- movimentos repetitivos;
- lesões musculares;
- demandas de trabalho, segurança e saúde.
Um projeto de arquitetura deve sempre ser voltado para a ergonomia, respeitando os espaços mínimos de circulação, deslocamento, necessidades e limitações físicas.
Esse é um dos motivos que torna o trabalho de um arquiteto essencial na concepção de uma obra ou ambiente. Por meio de um projeto de arquitetura, o profissional consegue identificar as principais necessidades do cliente e criar um espaço com a ergonomia adequada.
Podemos citar como exemplo de ergonomia na arquitetura a disposição do mobiliário em um ambiente. É importante posicionar a TV em um local confortável, criar a marcenaria com altura adequada para o cliente, incluir uma cadeira ergométrica em um projeto de home office, entre outros exemplos.
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Qual a importância da ergonomia no trabalho?
A ergonomia precisa ser aplicada em diversas atividades no nosso dia a dia, com destaque para o ambiente de trabalho. Passamos muitas horas na mesma posição e, muitas vezes, fazendo movimentos repetitivos. Diante desse contexto, foi criada a Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17).
Ela aborda especificamente as questões da ergonomia no trabalho e traz orientações para garantir a segurança e conforto dos trabalhadores. A NR-17 pode ser dividida em três áreas: ergonomia física, cognitiva e organizacional.
Vamos focar na ergonomia física. Trata-se de um conjunto de regras que orienta a relação entre o corpo humano, as atividades realizadas no ambiente corporativo e os materiais que são utilizados.
Entre as principais regras de ergonomia no trabalho, estão:
- uso de cadeiras ergonômicas;
- apoio para os pés (caso não fiquem bem acomodados);
- boa ventilação e iluminação no ambiente;
- disponibilidade e qualidade dos equipamentos;
- altura e tipo de superfície compatíveis com a atividade realizada.
A falta de ergonomia no trabalho pode trazer muitos riscos ergonômicos para os trabalhadores. Confira quais são eles.
Quais são os riscos ergonômicos?
Riscos ergonômicos são todos os fatores que afetam o bem-estar, seja físico ou mental, de um indivíduo em um determinado ambiente.
De acordo com um estudo do Ministério da Saúde realizado em 2018, a LER e a DORT são algumas das enfermidades que mais afetam os trabalhadores brasileiros.
Ambas as doenças estão relacionadas ao excesso de movimentos repetitivos e posturas inadequadas do corpo no ambiente de trabalho. Esse dado mostra que grande parte das empresas ainda falham ao oferecer ergonomia para seus trabalhadores.
Precisamos destacar também que a falta de ergonomia cognitiva pode acarretar em transtornos psicológicos graves, como o burnout. Trata-se de um estado de estresse crônico que leva o trabalhador à exaustão física e emocional.
De acordo com dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), a síndrome de burnout pode atingir até 30% dos trabalhadores brasileiros, cerca de 30 milhões de pessoas.
Confira outros exemplos de riscos ergonômicos:
- problemas de visão;
- problemas auditivos;
- sobrecarga mental;
- doenças psicossociais (ansiedade, depressão, entre outras).
O uso da ergonomia no trabalho evita lesões, contribui para a saúde mental do trabalhador e aumenta os níveis de produtividade da empresa.
Um dos requisitos básicos para ter ergonomia no trabalho, seja no escritório ou no home office, é utilizar uma cadeira ergonômica. Veja agora como fazer a escolha certa!
Como escolher uma cadeira ergonômica?
Quando falamos de arquitetura corporativa ou projetos de home office, é indispensável o uso de uma cadeira ergonômica. Ela traz algumas características que garantem maior conforto diante do uso prolongado.
O primeiro passo para escolher uma cadeira ergonômica é verificar se ela tem regulagem de altura no assento. Também é importante que ela tenha regulagem de apoio lombar, pois o ideal é que o cliente fique com a postura ereta enquanto trabalha para evitar dor nas costas.
A regulagem de apoio dos braços é outro ponto importante na ergonomia no trabalho. Essa característica garante que eles fiquem alinhados com a mesa e o teclado. Além disso, a regulagem da profundidade do assento e inclinação também precisam ser consideradas.
Em relação ao revestimento, materiais mais frescos, como o algodão e o nylon, são os mais indicados. Outra dica é apostar nos encostos com tela.
Para garantir a ergonomia, a cadeira deve ter uma base giratória que vai facilitar a movimentação no ambiente. Caso o piso seja de porcelanato, madeira ou cerâmica, o ideal é que os rodízios sejam de PU (Poliuretano). Esse material evita riscos e danos a acabamentos mais duros.
Já se o piso é de carpete, a melhor alternativa são os rodízios de nylon, que são mais duros e deslizam melhor nesse tipo de superfície.
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