Orçamento de obra é um documento criado para visualizar o investimento necessário na execução de um projeto. Ele compreende desde os custos da concepção da edificação até a entrega da obra.
Quanto custa construir ou reformar uma casa?
Responder essa questão não é nada simples.
Até mesmo profissionais experientes, como engenheiros civis e arquitetos, têm suas dúvidas.
Fazer o orçamento de obra é uma grande responsabilidade.
Para que todos os planos saiam como o esperado e todos os gastos previstos sejam cumpridos, tudo tem que ser analisado com extremo cuidado no orçamento de obra.
Para muitas pessoas, fazer um orçamento de obra é apenas ir às lojas e realizar um levantamento de preço.
Mas não é tão simples assim.
Quando se trata de obras da construção civil, itens como mão de obra, equipamentos e gastos com água, luz e combustível – em cada etapa do serviço – precisam ser levados em conta.
É fácil saber quanto dinheiro se tem disponível, mas prever as despesas é mais complicado.
Nesta postagem, você vai aprender como fazer orçamento de obra passo a passo, além de dicas e aplicativos que podem ajudá-lo nessa tarefa.
Precisando de outras dicas práticas na hora de tocar uma obra? Confira em nosso blog:
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O que é orçamento de obra?
Orçamento de obra é um documento criado para visualizar o investimento necessário na execução de um projeto. Ele compreende desde os custos da concepção da edificação até a entrega da obra.
Os problemas que um orçamento de obra mal feito pode gerar
Basta esquecer apenas um item, ou subestimar valores, que graves problemas, como desperdícios de materiais, podem surgir para o construtor.
Por isso, o orçamentista – um engenheiro, um arquiteto, um analista, um coordenador ou um técnico – precisa compreender como realizar melhor todos os cálculos necessários e saber realmente como fazer orçamento de obra.
O orçamento de obra não pode se deter apenas aos custos de materiais.
Na planilha orçamentária, precisa constar outras compras, assim como contratações de terceiros e até taxas relacionadas à execução e ao local da obra.
Para cada item do orçamento de obra é recomendável que se faça, pelo menos, três cotações.
Se o profissional compreender as especificidades de cada item que será utilizado, dificilmente ele esquecerá de algo no orçamento de obra.
Além disso, será mais fácil apresentar o seu trabalho ao cliente.
Confira também como fazer o cronograma de obra.
Utilizando o Custo Unitário Básico como referência de cálculo no orçamento de obra
Todos os meses, os Sinduscons realizam cotações de preços de vários itens relacionados à construção civil.
Isso serve para os profissionais do setor, que usam seus indicadores como referência para a cobrança dos projetos e orçamento de obra.
São consideradas várias particularidades, como padrões e tipologias das edificações.
E os resultados são divulgados em Reais por metro quadrado.
Portanto, para estimar o Custo Unitário Básico da Construção Civil leva-se em conta o custo de obras reais.
E os profissionais podem comparar todas as informações, expostas nas tabelas do sindicato, com as que ele têm de seus próprios projeto – por área semelhante.
Assim, é possível descobrir se o preço estimado está mesmo correto. Não tem como fazer orçamento de obra sem essa comparação.
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Como fazer orçamento de obras: passo a passo completo!
- Tenha o projeto executivo e o memorial descritivo
- Calcule os custos diretos e indiretos
- Adicione taxas e impostos
- Acrescente a porcentagem de lucro
Veja agora como fazer orçamento de obra seguindo 4 etapas simples:
Vamos lá?
1 – Tenha o projeto executivo e o memorial descritivo
Em um primeiro momento do orçamento de obra, é fundamental o profissional ter em mãos o projeto executivo, muito bem detalhado.
Só esses desenhos podem fornecer certas informações necessárias a precisão dos cálculos dos gastos para a realização da obra.
Claro que eles devem vir acompanhados também de um memorial descritivo, relacionando os materiais que deverão ser aplicados, de acordo com o departamento de criação.
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2 – Calcule os custos
Depois, faz-se uma análise, por metro quadrado, da estimativa de área coberta do projeto.
É importante o profissional compreender este conceito para evitar imprecisões no orçamento de obra – essa é uma das maiores causas de diferença entre o custo orçado e o realizado.
Então, chega a vez de fazer o levantamento dos custos financeiros decorrentes e dos custos indiretos.
Fazem parte dos custos decorrentes do orçamento de obra:
- O quantitativo de estruturas;
- Seus materiais de composição;
- Os revestimentos;
- As louças;
- Os metais e outras instalações.
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Já os custos indiretos são referentes a:
- Consumo de água;
- Consumo de energia elétrica;
- Gastos com telefone;
- Custo de transporte;
- Pagamento de mão de obra terceirizada;
- Equipamentos;
- Salários;
- Seguros e outros.
Deve-se ter atenção nessa etapa, pois é a que o profissional mais corre risco de esquecer itens no orçamento de obra.
3 – Some e adicione os impostos e taxas
Com a soma de todos esses custos, decorrentes e indiretos, já se pode chegar ao custo total de uma obra.
Basta que se adicione todos os impostos que incidem sobre os serviços e os encargos sociais; além das taxas de licenciamento, burocracias e permissões.
Só que o custo é diferente de preço.
Isso porque dentro dessa equação falta ainda o lucro. Não tem como fazer orçamento de obra sem incluir o lucro!
4 – Acrescente o lucro
O lucro nada mais é do que a remuneração que se deseja ter com a obra.
Afinal, ninguém pensa em investir tanto tempo e dinheiro em um projeto sem ter algum benefício em troca.
É interessante aplicar a porcentagem desejada linearmente, em toda a planilha.
E com o fechamento dos cálculos parciais, já se pode fazer o somatório final do orçamento de obra.
Retomando a questão do CUB, ou “Custo Unitário Básico”, multiplicando isso pela área da construção, mais os itens não inclusos vezes o “lucro e despesas indiretas”, tem-se o custo final.
Simplificando essa ideia, diz-se que os custos mais os lucros é igual ao preço de venda.
Como fazer planilha orçamentária de obra
Elaborar uma planilha orçamentária ajuda o profissional a entender e discriminar melhor todos os materiais, mãos-de-obra e outros gastos no orçamento.
Na forma mais sintética, sua tabela pode descrever apenas o custo unitário e o total dos serviços.
Agora, se ele tiver de fazer um modelo mais completo, podem-se dividir, então, as colunas em categorias e subcategorias, e complementar com o lucro e os encargos.
Na ordem ou na sequência da obra, as subcategorias são:
Subcategorias de uma planilha orçamentária de obra:
- Infraestrutura;
- Instalações hidráulicas e elétricas;
- Vedação;
- Cobertura;
- Revestimentos;
- Outros.
Parece muito trabalhoso? Temos um modelo pronto de orçamento de obra para você usar!
Aplicativos para orçamento de obra
A maioria dos orçamentistas confia apenas na tradicional planilha do Excel, mas existem mais alternativas de softwares especializados em orçamento de obra..
Alguns podem ser mais bem adaptados às metodologias de cada escritório.
O importante é que eles mantenham o histórico de orçamentos seguros, possibilitando que eles sejam revisados sempre que necessário.
O Building Information Modeling, ou Tecnologia BIM, por exemplo, serve não só para a elaboração de projetos, mas como suporte de dados de orçamentação.
Só que essa tecnologia é complexa.
Aqueles que precisam de um sistema mais simples podem recorrer a aplicativos para gerenciamento de obras mobile.
Veja alguns tipos em destaque no mercado.
Melhores aplicativos para orçamento de obra:
- OrçaFascio: é uma plataforma de orçamento de obras que utiliza base de dados integrada ao Sistema Nacional de Pesquisa e Custos e Índices da Construção Civil. O usuário pode usá-la para esquematizar tabelas e ainda exportar para o Excel.
- CAPP: é um aplicativo que serve para cálculos rápidos sobre a quantidade de materiais para tarefas básicas, de construção e reforma de edificações.
- Reforma Simples: é uma ferramenta de cálculo básico, mas que gera relatórios detalhados, listando os materiais por tipo de serviços. Ela usa como referência os dados divulgados pela Caixa Econômica Federal, pelo IBGE e pelo SINAPI.
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Esse post foi escrito pela Ceusa Revestimentos Cerâmicos, a única empresa que garante assentamento junta seca, com produtos monotom, monocálibre e textura flossy.