Casas antigas são verdadeiras joias que ajudam a contar a história e mostram a evolução da arquitetura ao longo dos anos.
Infelizmente, é muito comum encontrar casas antigas em situação de abandono, sem contar aquelas que são demolidas e causam perdas de valor inestimável para o patrimônio das cidades.
Se você gosta de admirar casas antigas ou tem vontade de trabalhar com restauração, esse post é pra você! Vamos mostrar como criar esse tipo de projeto e 32 exemplos incríveis espalhados pelo Brasil. Acompanhe!
Quais as diferenças entre casas antigas e casas modernas?
É muito interessante observar a evolução da arquitetura e as mudanças da urbanização observando as imagens de casas antigas.
Sem dúvida, muita coisa mudou entre as casas antigas e casas modernas, desde os tipos de revestimentos até a disposição dos cômodos.
Separamos alguns pontos interessantes para comentar, confira:
Recuo em relação à calçada
Em bairros antigos e cidades históricas, é comum observar casas antigas construídas sobre as calçadas.
Principalmente a partir da década de 50, houve uma expansão das grandes cidades e as necessidade de abrir espaço para a locomoção de pessoas e carros.
As prefeituras passaram a determinar um recuo mínimo para as calçadas, que variam de acordo com a cidade.
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Recuo em relação ao muro
Outra consequência do crescimento urbano é que os terrenos estão tornando-se cada vez menores.
Por conta disso, a construção das casas é feita cada vez mais próxima da divisa entre os terrenos.
Nas moradias antigas, o imóvel era construído no meio do terreno, deixando bastante espaço livre para jardins, quintais e objetos decorativos.
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Estrutura de paredes e forros
Sem dúvida, uma das principais diferenças entre casas antigas e casas modernas são os materiais usados nas paredes e forros.
Por exemplo, no período colonial, os materiais utilizados em casas antigas eram pedras e tijolos de adobe. Para o assentamento, as argamassas de areia e barro eram as mais comuns.
Já nas casas antigas do final do século XVII, as técnicas construtivas mais comuns eram a taipa de pilão e madeira.
Em casas modernas, os tijolos cerâmicos e de concreto são as opções mais populares entre os brasileiros.
No forro, a madeira foi substituída pela laje de concreto em grande parte das casas.
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Materiais
A evolução da arquitetura e da construção civil trouxe uma grande variedade de materiais aplicados em revestimentos, portas, janelas e outros elementos.
Esse avanço permitiu que arquitetos pudessem criar novos estilos arquitetônicos e trouxe mais beleza e conforto para o usuário.
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Como fazer reforma de casas antigas? Confira 4 dicas práticas
Muitos arquitetos têm o sonho de reformar casas antigas, pensando em cada detalhe para preservar o imóvel e manter sua história viva.
Esse tipo de projeto traz uma grande responsabilidade, já que é preciso ter vários cuidados para não afetar a estrutura original das casas antigas e causar problemas para o cliente.
Se você quer especializar-se em preservação e restauração de patrimônio histórico, existem diversos cursos de pós-graduação que orientam o profissional sobre aspectos como:
- Condições legais e políticas
- Tecnologias de conservação e restauro
- Planejamento e gestão de obras de restauro
- Metodologia do projeto
- Método e técnica em pesquisa
- Restauro e conservação de materiais e técnicas construtivas tradicionais
Para te ajudar a fazer uma reforma perfeita em casas antigas por dentro e por fora, separamos algumas dicas essenciais, confira:
1- Faça uma avaliação detalhada do imóvel
Esse é um requisito básico em qualquer reforma, que merece atenção dobrada em moradias antigas.
Primeiramente, é preciso identificar se há algum dano estrutural nas paredes e na fundição da casa.
Essa informação é importante pois direciona todo o trabalho do arquiteto. O profissional precisa saber se a estrutura aguenta um novo telhado ou instalações mais complexas, por exemplo.
Na fase de avaliação de casas antigas para reforma, também é importante avaliar outros itens como:
- Instalação Elétrica
- Instalação Hidráulica
- Dedetização (caso haja madeira na estrutura)
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2- Defina o tipo de intervenção
Quando falamos da reforma de casas antigas, o cliente pode contratar um serviço de restauração, reforma ou retrofit.
Mas qual é a diferença entre os três?
Ao restaurar casas antigas, o arquiteto deve manter o estilo original, fazendo apenas as mudanças necessárias para o seu bom funcionamento.
Dessa forma, as instalações elétricas e hidráulicas podem ser substituídas, mas o design e a estética da casa devem permanecer.
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Já a reforma amplia o leque de intervenções em casas antigas.
Nesse processo, o arquiteto pode incluir novos cômodos, mudar a fachada, revestimentos e tudo o que o cliente julgar necessário para seu dia a dia.
Misturar itens modernos com elementos clássicos e contemporâneos é uma dica para deixar casas antigas charmosas e com a personalidade do novo morador.
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O retrofit é uma espécie de mistura entre os dois processos anteriores.
Trata-se de um processo de melhoria de instalações antigas que busca atualizar o espaço, corrigir problemas e torná-lo mais seguro e confortável para os usuários.
Explicando de forma mais simples, ele faz todas as mudanças necessárias em casas antigas a fim de modernizá-la, mas ao mesmo tempo mantém as características originais.
Esse processo costuma ser usado com mais frequências em edifícios comerciais.
3- Troque o piso
Se o orçamento do cliente está apertado, priorize a reforma do interior das casas antigas.
Grande parte das moradias antigas tem piso de taco, que além de acumular sujeira pode causar acidentes. Por isso, é interessante sugerir a troca do piso nessas condições.
Pisos vinílicos e laminados são uma ótima alternativa para casas antigas, por são versáteis e podem imitar a aparência de madeira.
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4- Aproveite os elementos da casa
Aproveitar objetos de casas antigas que ainda estão em bom estado, com portas, janelas e luminárias, é uma forma de reduzir os custos com a reforma.
Além disso, fica um charme usar essas peças que ajudam a contar a história do imóvel, não é mesmo?
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