A Ásia é um continente bem extenso e com uma variedade enorme de grupos étnicos e culturais.
Alguns dos acontecimentos históricos mais importantes para a humanidade ocorreram dentro desse território.
Há registros com mais de cinco mil anos de idade que narram o surgimento da arquitetura oriental.
Mas, curiosamente, ela não é muito citada em sites e revistas da atualidade – e deveria, já que é uma das mais belas do mundo.
A evolução da arquitetura oriental faz relação com a arquitetura ocidental.
Ela se desenvolveu de modo independente, mas influenciou a criação de muitos outros estilos, como o gótico, o romântico e o moderno.
As próprias manifestações artísticas asiáticas já são uma consequência da contribuição de civilizações antigas, como os árabes – uma verdadeira fusão de suas culturas e religiosidades.
As tradições do budismo, hinduísmo e islamismo tornaram-se especialmente predominantes durante o período de expansão da Rota da Seda, no século IV a.C..
A mistura proveniente dessas interações comerciais e culturais só contribuiu para enriquecer o continente.
Hoje, percebe-se que mesmo as suas sociedades modernas jamais deixaram de lado essas influências do passado.
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A evolução da arquitetura asiática
Analisando toda a produção arquitetônica realizada na Ásia, em edificações com mais de oitenta anos predomina o estilo clássico.
Um exemplo é o Taj Mahal, uma das sete maravilhas do Mundo Moderno.
Já nas que foram construídas durante o século XX, pode-se perceber a manifestação de estilos modernos, como o Decó ou o Futurismo.
De certo modo, a contemporaneidade é uma mistura bem equilibrada.
Infelizmente, as novas arquiteturas estão substituindo, pouco a pouco, muitos dos patrimônios históricos em toda a Ásia!
Cada cultura oriental foi submetida a certos modelos, provavelmente induzida por ações políticas, econômicas e sociais.
Os japoneses foram influenciados pelos chineses. Os sul-asiáticos foram expostos aos costumes europeus.
O resultado desse longo processo de experimentações e depurações foi uma arte revolucionária, que não tem medo de reinterpretar as tradições milenares – às vezes até de forma maluca.
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Características estruturais da arquitetura asiática
Os projetos asiáticos têm uma excelente qualidade estrutural. O mercado da construção civil no continente está aquecido.
Países como Malásia, Cingapura, Coréia e Emirados Árabes estão produzindo vários novos arranha-céus e muitos outros empreendimentos impressionantes.
O interessante é que mesmo que seus projetistas adotem tecnologias avançadas, a identidade cultural sempre vem em primeiro lugar.
Tradicionalmente, a madeira e a pedra são importantes materiais de construção. Os tijolos de barro também se fazem presente, principalmente em exemplares indianos.
Independente da solução adotada vê-se, sempre, uma simplicidade visual e, ao mesmo tempo, exuberância.
Enxergar no passado as respostas para o futuro é uma das grandes lições da arquitetura asiática – como os grandes telhados encurvados.
Exemplos da arquitetura asiática:
- Edifício Taipei em Taiwan;
- O Museu de Arte Contemporânea de Kanazawa e o estúdio da Dior em Tóquio, no Japão;
- O shopping Khan Shatyr ou “Tenda do Rei”, no Cazaquistão;
- O Templo de Lótus ou Casa de Adoração Bahá’í em Nova Déli, na Índia;
- O Marina Bay Sands, em Singapura;
- O Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes;
- O Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.
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As principais características da arquitetura asiática
Cada continente tem seu jeito diferente de manifestar a arquitetura. Atualmente, os asiáticos vêm procurando se modernizar cada vez mais.
Se tratando de modelagem, suas construções apresentam um dualismo entre o clássico e o contemporâneo.
Cada detalhe é muito bem planejado visando à solidez, funcionalidade, beleza e harmonia entre homem e natureza.
Em geral, as arquiteturas asiáticas tendem a ser grandiosas, de volumes assimétricos, mas formas geométricas não lineares.
Suas plantas apresentam uma depuração formal. E suas fachadas, decorações em padrões primando pelo minimalismo.
O destaque da arquitetura chinesa são os palácios, templos, jardins, tumbas e casas populares.
Muitos desses edifícios mantêm um estilo tradicional, manifestações modernas e características da arte ocidental.
Já a arquitetura contemporânea japonesa, em comparação, é mais delicada e luminosa. Há uma maior transparência dos volumes, devido a uma maior quantidade de peles de vidros.
A criação de estruturas inusitadas, o emprego de técnicas e materiais novos [bambu, plástico, papel, papelão e tijolos reutilizados], a plástica revolucionária de caráter simbólico [como ligação com a luz solar e harmonização com a natureza] e as preocupações com a sustentabilidade socioambiental marcam o trabalho de todos eles.
– Antonio Manoel Castelnou, da Universidade Federal do Paraná, em reportagem de Gazeta do Povo.
Principais arquitetos asiáticos
Da antiguidade, há poucos registros sobre quem seriam os principais arquitetos asiáticos. Agora, da contemporaneidade, vários profissionais devem ser citados.
Os projetistas desse continente são verdadeiros mestres.
A prova disso é que quatro dos seis últimos vencedores do Prêmio Pritzker – uma das maiores honrarias da arquitetura internacional – eram originários da Ásia:
- Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa do SANAA;
- Kisho Kurokawa.
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