O anteprojeto de arquitetura é a etapa de aprofundamento do projeto que vem após o croqui ou maquete 3D. Ele tem como objetivo detalhar as plantas de cada ambiente, revestimentos, paleta de cores, marcenaria, tipo de iluminação e outras informações essenciais para deixar o projeto mais executável.
Um estudante de arquitetura passa grande parte do curso fazendo pranchas, desenhos técnicos, maquetes e outros trabalhos que o ensinam a criar um projeto arquitetônico.
Se você está nessa fase, sabe muito bem que, apesar de tantas informações, nem sempre fica muito claro em qual etapa do projeto de arquitetura cada planta deve ser feita.
E, em meio a tantas dúvidas, com certeza você já ouviu falar do anteprojeto e da sua importância.Ainda não sabe exatamente como ele funciona? Não se preocupe, neste artigo, vamos explicar o que é o anteprojeto de arquitetura e o que deve conter nessa etapa tão importante. Acompanhe!
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O que é um anteprojeto de arquitetura?
O anteprojeto de arquitetura é a etapa de aprofundamento do projeto que vem após o croqui ou maquete 3D. Ele tem como objetivo detalhar as plantas de cada ambiente, revestimentos, paleta de cores, marcenaria, tipo de iluminação e outras informações essenciais para deixar o projeto mais executável.
Depois da criação de todos os croquis, plantas e maquetes 3D iniciais, o arquiteto parte para uma etapa mais técnica, em que o projeto começa a ganhar informações mais detalhadas.
O anteprojeto é importante porque logo em seguida vem o projeto executivo. A partir dessa etapa, outros profissionais serão envolvidos no trabalho. É o que chamamos de projetos complementares. Eles podem ser de hidráulica, infraestrutura, hidrossanitários, entre outros (de acordo com as exigências da obra).
Além disso, o anteprojeto precisa ser incluído no projeto legal, que é um conjunto de documentos enviados pelo arquiteto para a prefeitura ou condomínio.
O diálogo com o cliente é importante durante todo o projeto arquitetônico, mas durante o anteprojeto ele é essencial. Nesse momento, o arquiteto deve criar representações claras de como o projeto final vai ficar e tirar todas as dúvidas possíveis.
Isso porque depois dessa etapa, ou seja, no projeto executivo, fica muito mais demorado alterar as informações, o que pode gerar aumento nos custos do serviço.
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As 4 plantas que um anteprojeto de arquitetura deve conter
1- Planta baixa
Planta baixa é o desenho técnico de uma construção que é criado a partir de um corte horizontal imaginário à altura de 1,50 do piso.
É a partir dela que a visualização de um projeto começa, por isso, é muito importante ter uma atenção especial e aplicar corretamente as informações coletadas nas etapas anteriores (programa de necessidades e projeto preliminar).
A partir da planta baixa é possível visualizar o número de cômodos, as medidas dos ambientes, a quantidade de acessos (portas, janelas e corredores), detalhes de componentes, entre outras características da obra.
Também é importante citar no anteprojeto o tipo e tamanho dos revestimentos utilizados, mas sem especificar muitos detalhes. Informações como a marca e a cor podem ser incluídas posteriormente no plano executivo.
Você pode apresentar uma planta comum ou oferecer mais detalhes em uma planta humanizada.
2- Planta de cobertura
A planta de cobertura é a representação da parte superior da edificação (telhado). O arquiteto precisa desenhar todos os elementos que aparecem sobre ele como chaminés, volumes de reservatórios, calhas, canalizações, entre outros.
Também é importante detalhar no anteprojeto de que forma algumas características típicas de coberturas serão incluídas, como o beiral, a cumeeira, o rincão e o espigão.
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3- Planta de localização
Nessa planta do anteprojeto é possível ter uma visão mais ampla da obra e de seus arredores. O arquiteto precisa delimitar os limites do terreno com o passeio e a via de rolamento, conhecidas popularmente como ruas.
Também é necessário incluir outros elementos que podem fazer parte do terreno, como área de lazer, muros, equipamentos, entre outros.
4- Planta de situação
A planta de situação, assim como a de localização, também traz uma vista superior do imóvel. A diferença é que o seu objetivo é mostrar a relação da obra com o entorno do lote.
Ela traz informações como construções existentes no local, demolições futuras, restrições governamentais e cotas gerais lineares e angulares do terreno.
Outros documentos obrigatórios do anteprojeto de arquitetura
Corte
Trata-se das vistas do desenho arquitetônico, que podem ser longitudinais ou transversais.
As plantas de corte trazem uma visão melhor dos cômodos e da altura de elementos estruturais. Elas são essenciais para identificar a profundidade dos ambientes.
Além disso, é aqui que conseguimos representar alguns detalhes que não são possíveis na planta baixa, como os andares, a distribuição das escadas e as portas e janelas.
A quantidade exigida de plantas de corte vai depender do tamanho do imóvel e do nível de detalhamento necessário para a execução do projeto.
Fachada
Como o próprio nome já diz, trata-se de uma representação das fachadas, ou seja, da vista externa da obra. Ela também é conhecida como planta de elevação.
É necessário mostrar a posição do acesso principal, o número de frentes que o lote possui e todas as exigências da Prefeitura para a aprovação do projeto.
Essa é uma parte de grande interesse do cliente, afinal, mostra de que forma seu imóvel será visto pelas pessoas. Por isso, não esqueça dos detalhes na representação dos revestimentos, portas, janelas, gradis e telhados.
Deu pra ver que o anteprojeto é uma etapa bem importante do projeto, não é mesmo? Muitos arquitetos, inclusive, a consideram a mais importante. Por isso, é fundamental estudar bem todas as plantas para entregar um trabalho de qualidade ao cliente.
Assista o vídeo com mais dicas para criar um anteprojeto impecável
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